GPT 5 pro - impressões após 1 mês de uso

imagem da Fast Company Brasil

GPT-5: Impressões após 1 mês de uso

Vale a pena? O que mudou? E o que ainda falta?


 OpenAI disponibilizou oficialmente o GPT-5, sucessor do GPT-4. A expectativa era alta: segundo a própria empresa, a nova versão seria “como conversar com um especialista com nível de PhD”. Mas será que, na prática, ele cumpre essa promessa?


Primeiras impressões

Logo de início, a interface manteve a identidade da versão anterior, o que garante uma adaptação rápida para usuários . Não há grandes mudanças visuais.

Um dos pontos mais notados é a capacidade de contextualização. O GPT-5 consegue reter nuances em diálogos mais longos, lembrando detalhes e conectando ideias com mais precisão. Isso torna a interação mais natural e menos robótica, reforçando a sensação de “conversa real” com um especialista.

O que mudou de fato

De acordo com Altman, o modelo é "significativamente melhor" do que seus antecessores.

"Para mim, o GPT-3 era como conversar com um estudante do ensino médio... O 4 era como conversar com um estudante universitário", disse ele em uma entrevista antes do lançamento na quinta-feira.

  • Raciocínio mais profundo: O modelo se destaca em questões analíticas, resolvendo problemas complexos com maior clareza e justificando as respostas de forma estruturada.

  • Polivalência: O GPT-5 lida melhor com diferentes áreas de conhecimento, indo além de respostas superficiais. Testes em temas técnicos (como programação, matemática e ciências) mostraram ganhos expressivos.

  • Interpretação multimodal: A integração com imagens e, em alguns casos, até vídeos, se tornou mais precisa. O modelo não apenas descreve, mas interpreta contextos visuais de forma útil.

  • Menos alucinações: Embora ainda aconteçam, as chamadas “alucinações” (quando o modelo inventa dados) foram reduzidas. Há mais checagens internas antes da resposta final.


- O lançamento do GPT-5 também tem implicações para empresas comerciais preocupadas com o uso de seu conteúdo.

Apesar dos avanços, o GPT-5 ainda não é perfeito:

  • Fatos em tempo real: o modelo continua limitado em informações muito recentes, dependendo de integrações externas.

  • Interpretação emocional: ainda que simule empatia, há limites para captar tons subjetivos em conversas humanas.

  • Autonomia criativa: embora mais refinado, o GPT-5 ainda não substitui a originalidade e intuição humanas em processos criativos.

Vale a pena migrar?

Para quem já usava o GPT-4, a evolução é clara, mas não disruptiva. É uma atualização que traz mais confiabilidade, velocidade e profundidade, mas sem uma mudança radical na experiência. Usuários ocasionais podem não perceber tanta diferença, mas para profissionais que dependem do modelo — redatores, programadores, pesquisadores — o ganho em produtividade é significativo.

Conclusão

Vale a pena? Para quem busca qualidade, sim.. Mas ainda estamos diante de uma ferramenta — poderosa, mas longe de substituir por completo o raciocínio humano.

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